quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Planta usada para fazer tequila pode ser transformada em etanol



As plantas do gênero agave, encontradas em grande quantidade no México, são normalmente usadas para fazer o combustível que costuma animar festas no ritmo da salsa e do merengue: a tequila. Pesquisadores das universidades de Oxford, no Reino Unido, e de Sydney, na Austrália, descobriram, entretanto, que esses vegetais podem ser transformados em combustível de verdade, ou, mais especificamente, no bioetanol. No estudo, publicado na revista Energy and environmental science, investigadores britânicos e australianos perceberam que o cultivo da agave apresenta uma série de vantagens em relação à produção de etanol a partir do milho e da cana-de açúcar. “Além de crescer em terras com limitada quantidade de água, essa planta evita a competição com a produção de alimentos, já que certos tipos de grãos podem ser cultivados na mesma área da agave sem problemas”, exemplifica Daniel Tan, um dos autores da pesquisa, em entrevista ao Correio.

O estudo surgiu de uma reflexão da equipe sobre a crescente escassez de petróleo no mundo e a dependência da população em usar combustíveis fósseis, que poluem o ar e são uns dos principais causadores do efeito estufa. Nessa análise — que, segundo Tan, foi a primeira do ciclo de vida do agave como matéria-prima do bioetanol —, a equipe plantou o vegetal na Austrália, no estado de Queensland. Foram estudados o processo de cultivo da planta, a remoção de ervas daninhas, a colheita do material e sua transformação em álcool anidro e hidratado. O biocombustível feito da planta que dá origem à tequila, da espécie Agave tequilana, mostra que a liberação de dióxido de carbono para o ambiente (calculado na proporção de 35 gramas para cada megajoule produzido) é menor do que ao fabricar etanol a partir do milho, cuja emissão é de 85g/MJ.

Para comparar, a queima do petróleo para ser transformado em gasolina lança no ar cerca de 100g/MJ. No entanto, o produto ainda é mais poluente do que o derivado da cana-de-açúcar, que tem proporção de 20g/MJ. “O etanol derivado da agave tem um equilíbrio energético positivo: a energia criada é cinco vezes maior do que a necessária para produzi-lo”, ressalta Tan, doutor em fisiologia de plantas pela Universidade de Sydney.

“Ela demonstra que é possível ter resultados duplamente benéficos. Com o combustível, principalmente o álcool hidratado, você pode abastecer veículos e também reduzir a emissão de carbono na atmosfera”, comemora.

Facilidade
A maior vantagem da agave em relação à cana-de-açúcar, base do álcool combustível no Brasil, seria a capacidade de o vegetal se desenvolver em ambientes semiáridos. No caso da cana, é necessário haver água em grandes quantidades e solo fértil para um cultivo eficiente. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, o cientista da Universidade de Oxford Andrew Smith destacou que, diferentemente do vegetal brasileiro, a planta presente em maior quantidade no México se adapta às mudanças climáticas. “Em um mundo onde terras aráveis e recursos hídricos estão cada vez mais escassos, a capacidade de sobreviver em diferentes ambientes é um atributo-chave na discussão da produção de alimentos contra combustíveis.”

A pesquisa também revela que a Agave sislana, que dá origem ao sisal, pode ser uma outra fonte de etanol. Tan afirma que há um estudo em andamento sobre o uso da biomassa do sisal para essa produção, já que, após a extração da fibra para fazer fios, 96% da planta são descartados em lagoas, rios e mares, poluindo o meio ambiente. O projeto estudado é uma parceria do Instituto de Inovação em Produção da Universidade de Dar es Salaam, na Tanzânia, com a Universidade de Aalborg, na Dinamarca.

Para Tan, o uso de bioetanol é apenas uma parte da solução para a questão dos combustíveis renováveis. “Eu e toda a equipe esperamos que, futuramente, carros elétricos híbridos e carros movidos a células de hidrogênio sejam baratos o suficiente para se espalhar entre a população mundial. Isso seria mais eficiente”, acredita.

A pesquisa destaca, ainda, que a produção de biogás ou bioeletricidade a partir do bagaço da agave poderia ser benéfica para países em desenvolvimento, que poderiam reduzir, a longo prazo, o custo da energia elétrica em fábricas e usinas. Daniel Tan afirma que esse pode ser o foco de um novo estudo sobre a Agave tequilana, no qual pretende associar o conhecimento de agrônomos, tecnólogos e biólogos em geral. Outros usos alternativos dos resíduos da agave observados no estudo consistem em ração animal, papel, bioplástico e carbono ativado.

Nos postos
O álcool anidro tem, em sua composição, 99,5% de álcool puro e 0,5% de água. Esse produto, no Brasil, é misturado à gasolina vendida nos postos de combustíveis, representando entre 18% e 25% da solução. Se adicionado em pequenas proporções na gasolina, não afeta o desempenho dos motores de veículos. Já o álcool hidratado é formado por 96% de álcool puro e 4% de água. É o etanol presente nos postos, que também pode ser usado para abastecer automóveis que têm motor bicombustível, mais conhecido como flex.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2011/08/10/interna_ciencia_saude,264886/planta-usada-para-fazer-tequila-pode-ser-transformada-em-etanol.shtml

Gentem olha só a arte que minha amiga Lú fez pra eu colocar no meu Negão....

Minha querida amiga irmã, testando os "dotes" artísticos dela, criou esse adesivo pra colocar no meu querido NEGÃO, rsrsrs. Miga, está de parabéns viu? Já pode fazer o cartãozinho que vão chover encomendas... kkkkk

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Cães não falam, mas se comunicam.

Nós sabemos que os cães utilizam o latido para expressar seus desejos ou suas insatisfações, porém, a comunicação deles vai muito mais além: envolve todo o corpo. É a chamada linguagem corporal. Os próprios donos e também quem convive bastante com os cachorros, já conhecem e podem perceber as posturas que os cães adotam.

As orelhas, o rabo e até mesmo os próprios olhos podem dizer tanto quanto qualquer tipo de som que os cãezinhos façam.

Comunicação Cães

Podemos perceber a animação do animal cada vez que o dono participa de brincadeiras e interage com o seu cão. Os pulos e o balanço excessivo do rabo são sinais que devem ser observados.

Assim como eles demonstram claramente a felicidade, quando eles estão bravos também exteriorizam isso fazendo uso de uma postura mais arisca e colocando a mostra sua dentição.

Orelhas para trás, olhos entreabertos e a cauda abanando são indícios de felicidade, assim como a cauda entre as patas, com as costas baixas, mostrando o branco dos olhos são sinais de que o cão está assustado.

Já os cães que são adotados costumam se apegar aos seus novos donos em forma de agradecimento, reconhecendo tal atitude de amor e retribuindo esse sentimento em dobro.

Há quem diga que se sente seguido pelos novos amigos de quatro patas, tamanha a quantidade de afeto dos cãezinhos.


Chiquinha e Viviana Munhoz

E aí, como seus cães se comunicam com você?

http://www.amocachorros.com.br/2010/09/curiosidades-linguagem-corporal/